Resenha Sociedade da Caveira de Cristal

Normalmente eu nem leio as sinopses, mas achei esta perfeita:

"Vítor, treze anos, gosta de games e está apaixonado por Samara. A população está em quarentena, um vírus fatal ameaça a vida coletiva. Com as aulas suspensas, preso em casa, Vítor conhece o Skull, um misterioso jogo on-line. Samara também acaba por entrar no Skull, e tudo para ele parece perfeito. Porém, as coisas se revelam muito mais assustadoras quando eles descobrem o que de fato é a Sociedade da Caveira de Cristal. Agora, os dois terão que enfrentar inimigos dentro e fora do jogo".

Eu achei genial a ideia da autora!

Lembro da pandemia e de tudo o que vivemos: medo, insegurança, isolamento, dor e morte, e, as crianças presas em casa "perdendo" o tempo de infância pela necessidade de terem aula on-line e assim, foram obrigadas a aprender e usar computadores e celulares.... Isso foi fatal para se tornarem os adolescentes que temos hoje. Concordam?

Este livro apresentado em 4 partes, com capítulos curtos de 2 páginas e um texto super envolvente e curioso.

No livro, quase tudo isso que vivemos com o Covid também acontece. Mas, ao invés de aulas on line, Vítor entra neste jogo on line chamado Skull para ajudar a Samara, já que o Matheus, irmão dela, ficou meio alienado/distante após ter começado a jogar o Skull e Samara suspeita que algo esteja errado neste jogo: é preciso dormir para jogar pois o jogo acontece durante um sonho e, no outro dia, os jogadores apresentam febre e um comportamento estranho, meio desligado...

O vírus do livro chama Bola e o avô de Vítor foi uma das vítimas, assim como outras pessoas do bairro onde ele mora. Porém, durante uma das missões do jogo, o avô de Vítor aparece para ele como personagem e deixa uma mensagem assustadora e que leva Vítor e Samara desconfiarem ainda mais que o jogo não é "apenas" um jogo...