25 livros para presentear nas festas de fim de ano Livro pode ser um grande para crianças de todas as idades. Histórias nos ajudam a elaborar o cotidiano, criam vínculos e ainda favorecem o aprendizado e a alfabetização. Além, claro, de serem diversão, emoção, aventura, prazer, fruição. Separamos algumas títulos para presentear crianças dos 0 aos 100 nesta lista que tem de José Saramago – único escritor em língua portuguesa a receber um Nobel de literatura – à aclamada ilustradora sul-coreana Suzy Lee, ganhadora do prêmio Hans Christian Andersen, um dos mais importantes da literatura para crianças. Confira nossa seleção de 25 livros que contemplam grande variedade de gênero e temas, entre eles obras para bebês, lançamentos, títulos que abordam temas centrais na sociedade brasileira, livro-imagem, entre outros. 1) Linhas, de Suzy Lee A história deste livro começa com uma linha. Algumas vezes, ela é traçada pelo lápis de uma artista. Outras, pelos rastros dos patins de gelo de uma garota. Entre saltos, piruetas, rodopios, riscos e rabiscos, sua magia vai tomando conta do papel – e chega até nós sem precisar de uma palavra sequer. Neste livro-imagem (até então inédito no Brasil) de Suzy Lee, uma das mais premiadas e conhecidas autoras do livro ilustrado da contemporaneidade, a sul-coreana presenteia seus leitores com uma emocionante, lúdica e divertida homenagem à criação e à imaginação. 2) Lá fora, de André Neves Muito tempo atrás, um reino onde não havia cor alguma era habitado por camaleões que obedeciam a um imperador que mandava e desmandava à própria vontade. Entre as ordens, a principal era a de que ninguém podia explorar o lado de fora do reino. Quando um camaleão se arrisca e vê um pouco do que o mundo guarda, encontra surpresas e cores que jamais imaginara existir. Neste livro ilustrado, André Neves apresenta aos leitores uma narrativa repleta de imagens vibrantes, que mostram quão poderosas podem ser as pequenas revoluções que empreendemos – e como elas são capazes de mudar o curso da nossa própria história. 3) Óculos de cor, de Lilia Moritz Schwarcz, com ilustrações de Suzane Lopes Alvo é um garoto cheio de energia, e está sempre com um assunto diferente na cabeça – pode ser a história do Brasil, algum super-herói de uma série da TV ou a próxima viagem que vai fazer nas férias. Ele mora com a família em um bairro elegante, vai à escola todo dia pela manhã e, a despeito de ser um garoto curioso, pouco percebe sobre o mundo à sua volta, tão diferente do seu. Ebony adora fazer amigos e contar histórias – e até contaria mais, se tivesse tempo. Com a agenda cheia, da aula de dança aos desenhos que adora fazer, a garota quase nunca para quieta. Seu mundo é grande demais! E ela está prestes a começar os estudos em uma nova escola, com professores e colegas que até então não conhecia. Quando Alvo e Ebony se encontram, uma jornada especial tem início na vida dos dois. Neste caminho, Alvo se dá conta de que o mundo é muito mais diverso do que ele imaginava e de que é possível "ver e enxergar" além das nossas próprias existências e com muito mais cores. Após a história, o livro traz um glossário que não apenas elucida questões abordadas ao longo da narrativa, mas, principalmente, propõe um mergulho em tópicos muito importantes para refletirmos sobre um país que precisa ser mais justo e menos desigual. 4) Guarda-chuva amarelo, de Ryu Jae-soo A cada gota de chuva no céu, surge mais um guarda-chuva nas ruas da cidade. Um a um, todos seguem o mesmo rumo. Mas qual será o destino do guarda-chuva amarelo que dá título a essa história? Eleito um dos melhores livros ilustrados pelo New York Times, esta é uma obra do artista sul-coreano Ryu Jae-soo narrada apenas em imagens. Além das intensas e coloridas ilustrações, a história vem acompanhada de uma playlist de músicas do compositor Shin Dong-il, elaboradas especialmente para a obra. Entre música e imagem, os leitores são convidados a percorrerem um caminho em que gotas de chuva se transformam em melodia. 5) Balas mágicas, de Heena Baek Dong Dong é um menino solitário que prefere brincar de bolinha de gude com seu cachorro a jogar bola com os outros garotos. Mas, quando ele compra um saco de balas mágicas e passa a ouvir novos sons, Dong Dong tem que deixar a timidez de lado para encarar algumas conversas com pessoas – e seres – muito inusitados. Com sua sensibilidade para escolher materiais artísticos, moldar expressões faciais e contar histórias repletas de empatia, a autora sul coreana Heena Baek ganhou em 2020 o prêmio ALMA (Astrid Lindgren Memorial Award), um dos mais importantes prêmios da literatura infantil internacional. Balas mágicas é o livro mais premiado de sua carreira e é a sua estreia no Brasil. 6) Amanhã, de Lúcia Hiratsuka A partir de reminiscências da infância, este livro contém três narrativas entrelaçadas. A primeira história resgata as memórias da autora e nos leva ao ambiente rural onde ela viveu, descrevendo seu percurso até a escola. A paisagem da estrada, com seus variados matizes de luz, nos transporta para algum lugar no interior do país, convidando os leitores a caminharem junto com ela. A segunda também se passa no Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial, quando o governo brasileiro proibiu o uso da língua japonesa, fechando escolas, desautorizando a circulação de periódicos e impedindo os imigrantes e seus descendentes de viajarem livremente. É nesse contexto que acompanhamos Sayuri e testemunhamos sua resistência para seguir estudando, apesar das proibições. Por último, somos apresentados ao relato de Orie, imigrante japonesa, cuja infância no Japão inspira a terceira narrativa. Uma memória viva e cheia de detalhes, que nos mostra um pouco da sua cultura. 7) Pequenino na cidade, de Sydney Smith Esta história retrata a jornada de um menino por uma grande cidade em um dia de neve. Entre ruas cheias de gente, carros barulhentos e canteiros de obras, acompanhamos seu percurso enquanto partilhamos também de suas angústias. O movimento e a agitação são avassaladores, e por algumas páginas chegamos a achar que o narrador está se dirigindo ao leitor, dando-lhe conselhos para que não tenha medo. Mas, ao avançarmos um pouco na leitura, nos damos conta de que a preocupação da criança está dirigida a seu gato, que está desaparecido. Será que o garoto encontrará seu animal de estimação? O leitor se sentirá tocado ao acompanhar junto com o menino sua busca pelo amigo. 8) Nina: uma história de Nina Simone, de Traci N. Todd, com ilustrações de Christian Robinson Nina Simone é um ícone da música. Mas, antes de ser Nina Simone, ela era Eunice Kathleen Waymon, uma menina prodígio que aprendeu as primeiras notas no piano no colo do pai. Quando as portas se fecharam por causa da cor de sua pele, ela compreendeu que seu talento poderia não ser suficiente para alcançar seus objetivos. Nina ocultou sua mágoa e perseverou, encontrando uma maneira de se expressar apesar dos obstáculos. Mas, enquanto alcançava fama internacional, pessoas negras eram perseguidas nas ruas por se manifestarem em defesa de suas próprias vidas. Nina se juntou a elas, em protesto, levantando sua voz estrondosa na luta contra a desigualdade e a discriminação racial. Ao exigir justiça, seu clamor ecoou por todo o mundo, e seu legado continua sendo até hoje um apelo à ação e à esperança. 9) A árvore em mim, de Corinna Luyken Construído a partir de cenas de crianças se divertindo ao ar livre, A árvore em mim explora as várias maneiras como nós, seres humanos, somos fortes, criativos e conectados aos outros. A beleza e a graciosidade das ilustrações fazem com que os leitores queiram se transportar para dentro do livro e o estilo de escrita é simples e ritmado, com frases curtas que despertam os sentidos ao longo da leitura, muito apropriada para ser feita em voz alta. O texto de Corinna Luyken acompanha o protagonista ao longo de uma jornada alegre de autodescoberta, autocompreensão e autoapreciação ao reconhecer que muitas das características das árvores também estão vivas dentro de nós. Há também um aceno visual para uma das descobertas científicas mais reveladoras e de mudança de paradigma em nossa vida – a surpreendente teia micelial pela qual as árvores se comunicam no subsolo, uma descoberta que pode ser a metáfora mais adorável da natureza para a amizade e o afeto. Um livro maravilhoso, filosófico e inspirador. 10) Uma aventura do velho baobá, de Inaldete Pinheiro de Andrade, com ilustrações de Ianah Maia Quando um velho baobá nativo das savanas da África decide atravessar o oceano Atlântico para encontrar seus parentes em terras brasileiras, somos convidados a acompanhar seu deslocamento numa jornada tecida de encontros e momentos de grande emoção. Entre relatos de luta pela sobrevivência e descaso, mas também de muita solidariedade e perseverança, Velho Baobá deixará uma mensagem de ânimo e esperança durante seu percurso, alegrando-se especialmente com os frutos das novas gerações, destinadas a se transformarem no maior tronco do mundo. Vista por muitos como símbolo de resistência africana no Brasil, essa árvore que pode chegar a viver mais de mil anos é, na presente narrativa, testemunha de tempos imemoriais, assim como um símbolo de conexão entre o mundo sobrenatural e o mundo material e um laço simbólico com o continente africano. 11) Minúscula, de Fran Matsumoto A menina esperava a chegada da irmã, imaginando todas as brincadeiras e aventuras que iriam viver e inventar juntas. O encontro das duas, porém, foi bem diferente do que ela havia sonhado. Como era possível uma pessoa ser tão pequena, tão minúscula?! Microscópica daquele jeito, a bebê não conseguia segurar um lápis e muito menos brincar de esconde-esconde ou de inventar histórias. A menina até tentou trocá-la, mas não teve jeito, teve de enfrentar a situação. Com ternura e humor, Minúscula nos mostra que às vezes precisamos de uma lupa para enxergar os detalhes que realmente importam. 12) A arca do coala, de Stephen Michael King Inspirado pelas ações da comunidade diante dos devastadores incêndios florestais no verão australiano de 2019 e 2020, o premiado autor e ilustrador Stephen Michael King cria esta obra terna e universal, que traz esperança em tempos difíceis. Cheio de coragem, o coala sai navegando pelo rio à procura de seus amigos encurralados pelo fogo. A rata saltadora, o vombate, o cachorro, o canguru e muitos outros bichos tiveram de fugir das chamas e da fumaça porque viram seu lar ameaçado. O barco do coala é bem pequenininho, mas os animais trabalham juntos, constroem uma jangada, e dão um jeito de abrir espaço nas embarcações para acomodar a todos. Com doçura e lirismo, A arca do coala chama a atenção para as catástrofes ambientais decorrentes de ações humanas e mostra a importância da solidariedade e da cooperação para enfrentá-las. 13) Se eu tivesse asas, de Guilherme Karsten "E se numa noite dessas eu acordasse com um par de asas?" Partindo da pergunta, esta narrativa cativante nos convida a uma aventura além-mar em que tudo é descoberta e sonho. O menino-pássaro conhece diferentes lugares, faz amigos, surpreende, se diverte... Mas, depois da longa viagem, ele nos mostra que nada é melhor que voltar para casa. Crescer é muito bom, e poder voltar ao ninho, também! Inspirado em seus sonhos de criança, Guilherme Karsten nos presenteia com uma obra de texto singelo e ilustrações encantadoras que nos faz voar por aí à toa à toa. 14) De volta, de Ricardo da Cunha Lima, com ilustrações de Rodrigo Fischer Nas páginas deste livro, os leitores vão visitar um castelo feito de chantili e dos doces mais deliciosos que existem, conhecer um veloz ventilador que também sente calor e presenciar uma chuva de gotas coloridas. Além disso, com o premiado poema "Um par de lições do lápis", todos vão se encantar com a magia que uma boa história traz. Este festival de rimas ao lado de personagens surpreendentes, aventuras divertidas e ilustrações de Rodrigo Fischer que brincam com elementos surreais e nonsense marca a volta de Ricardo da Cunha Lima à poesia dedicada aos leitores mais jovens. 15) Os óculos do Lucas, de Bel Tatit e Natalia Timerman, com ilustrações de Veridiana Scarpelli O texto de Bel Tatit e Natalia Timerman, combinado às ilustrações de Veridiana Scarpelli, dá vida a uma obra única repleta de possibilidades de leitura, para curiosos e sonhadores de todas as idades. No mundo do Lucas uma coisa vivia grudada na outra. As árvores eram de um verde só, e o mar não passava de um barulho. Tudo mudou, porém, quando o garoto ganhou um par de óculos. Eram tantos detalhes, tantas cores e contornos, tantos mundos dentro de outros mundos que inspiraram Lucas a se perguntar como ficariam os sonhos se ele usasse os óculos também na hora de dormir. Seriam mais ou menos assustadores? Mais ou menos fantásticos? Sob o olhar livre de criança, a realidade, a fantasia e os sonhos se transformam, se confundem e se expandem. 16) A melhor mãe do mundo, de Nina Rizzi, com ilustrações de Veridiana Scarpelli "Minha mãe é a melhor mãe do mundo! / Quando eu digo isso assim, de supetão, todo mundo duvida, / tiram onda comigo, entram em arenga..." Nesta narrativa cheia de afeto e delicadeza, acompanhamos uma criança que nos apresenta à sua mãe. Ela joga bola, ajuda na lição de casa e está sempre pronta para ajudar quem precisa. Essa mãe pode até não estar por perto, mas se faz presente da melhor forma possível: com o amor que preenche cada detalhe dessa relação. Com ilustrações de Veridiana Scarpelli, que adicionam uma nova camada de significado às palavras de Nina Rizzi, este livro vai conquistar leitores de todas as idades ao lembrar que certas relações têm o raro poder de nos fazer manter a esperança independentemente do que aconteça. Eleito um dos melhores do ano pela revista Quatro cinco um. 17) Gildo está fora do ritmo, de Silvana Rando Nos outros títulos da premiada autora Silvana Rando, Gildo superou seu medo de bexigas, trocou cartas com os amigos, ganhou uma irmã e até escreveu um livro! Dessa vez, o elefante mais querido dos leitores, sempre acompanhado de bons amigos, passa por diversos imprevistos que o deixam todo atrapalhado. Tudo porque ficou até tarde assistindo a um filme de terror e acordou atrasado para o ensaio. Nem lavar sua orelha direito ele conseguiu! Na hora de tocar, ele entra fora de tempo e isso o deixa muito nervoso. Para se acalmar, Gildo terá de parar, respirar fundo e se reconectar. Na correria do dia a dia, muitas vezes ficamos ansiosos, querendo fazer tudo ao mesmo tempo. De maneira leve e divertida, o elefante vai nos mostrar a importância de se fazer uma pausa e olhar para nós mesmos. 18) Ser o que se é, de Daniel Kondo e Pedroca Monteiro Os personagens desta história têm habilidades e interesses diversos. Enquanto um deles ama matemática, outra prefere cantar. Tem aquele que gosta mesmo é de dançar, e aquela que adora jogar uma bola... E por aí vai! Ao contrário do que muita gente poderia imaginar, são justamente essas diferenças que os aproximam e fortalecem a união dessa turma. Afinal, eles admiram os talentos uns dos outros e a pluralidade do grupo. Mas o que acontece quando seus interesses, gostos e preferências se misturam? Que rostos e personalidades surgem nas páginas do livro? Com um projeto gráfico especial, este livro convida o leitor para brincar e criar novas personas. Os autores de Ser o que se é homenageiam as diferenças, a diversidade e a alegria de poder ser quem se é e trazer um mundo inteiro e colorido dentro de si. 19) Samambaia canibal, de Tiago de Melo Andrade, com ilustrações de Amanda Lobos Após receber uma generosa porção de um adubo especial, uma samambaia geniosa chamada Caetano ganha vida e começa a devorar tudo o que vê pela frente: pizza, pizzaiolo, banco, banqueiro bilionário e au-au bilu-teteia. Ela tem um apetite insaciável e vai crescendo de maneira descontrolada, tomando toda a cidade de Piratininga. Manela, garota que sem querer criou a monstrenga, tentará detê-la junto com sua amiga Salustiana. De Macunaíma a Chapeuzinho Vermelho, essa narrativa cômica e sarcástica, tomada de força antropofágica, reúne, mistura e funde referências distintas da literatura, do pop, das artes plásticas e da música. O resultado é uma história mosaico com sotaque familiar aos nossos ouvidos, memória e afetos. 20) Olhe pela janela, de Katerina Gorelik Neste livro interativo, a premiada autora e ilustradora Katerina Gorelik usa de todos os artifícios para brincar com a imaginação dos leitores, mostrando que há não apenas uma, mas várias maneiras de enxergar as coisas à nossa volta. A cada virada de página, há uma casa diferente com moradores mais diferentes ainda: bruxas, ratos, morcegos e até alguns personagens clássicos da literatura infantil, como a Chapeuzinho Vermelho e os Sete Cabritinhos. Logo no início da obra, vemos a fachada de uma casa e, de sua janela, o perfil de uma simpática senhora. Porém, ao passar a página, percebemos que na verdade a "simpática senhora"é uma bruxa apavorante que prepara uma poção para transformar seus convidados em baratas! Para criar esse curioso e instigante jogo com a percepção dos leitores, Gorelik transforma as janelas em espaços de imaginação e possibilidades. 21) As aventuras de Pedro Coelho, de Beatrix Potter Quem nunca ouviu falar de Pedro Coelho - o dentuço mais famoso, e levado!, do mundo - e de Beatrix Potter, que escreveu e ilustrou as suas aventuras há mais de cem anos? Com milhares de fãs nos mais diversos países, esses dois já viraram desenho animado, filme, e continuam encantando crianças e adultos. Publicado no Brasil pela Companhia das Letrinhas, mas fora de catálogo há um bom tempo, Pedro está de volta, assim como outros personagens criados por Potter. Em As aventuras de Pedro Coelho os leitores vão conhecer as quatro principais histórias da série - "A história de Pedro Coelho" (o primeiro texto infantil de Beatrix Potter), "A história do coelho Benjamin", "A história dos coelhinhos Flocos" e "A história do sr. Raposão". Acompanhadas dos desenhos originais, elas falam sobre as malandragens e apuros do coelhinho, em um texto divertido e charmoso.
22) Contos de fraldas, de Tino Freitas, com ilustrações de Talita Hoffmann Nestes contos de fraldas, personagens clássicas da literatura infantil estão de um jeito que você nunca viu! Será que a filha da Cinderela vai gostar do Sapatinho de Cristal? Quem será que cuida do principezinho quando a Branca de Neve precisa sair de casa? E a pequena Rapunzel, vai ou não vai para o trono? Com humor e leveza, Tino Freitas reinventa contos de fadas tradicionais, e cada história ganha uma nova roupagem por meio do traço da premiada ilustradora Talita Hoffmann. 23) Achou?, de Aline Abreu Neste livro, os leitores vão encontrar muitos tipos de bicho! Tem um tucano muito do sabichão, uma gata dorminhoca, um cachorro meio esquecido e até um pinguim que perde a hora. Todos eles estão aguardando que os leitores os encontrem nessas páginas divertidamente ilustradas. E para ajudar os pequenos, basta fazer uma pergunta bem conhecida: achou? 24) A parte que falta, de Shel Silverstein Neste clássico da literatura infantil relançado pela Companhia das Letrinhas, acompanhamos a busca por completude e refletimos sobre relacionamentos com a poesia singela de Shel Silverstein. O protagonista desta história é um ser circular que visivelmente não está completo: falta-lhe uma parte. E ele acredita que existe pelo mundo uma forma que vai completá-lo perfeitamente e que, quando estiver completo, vai se sentir feliz de vez. Então ele parte animado em uma jornada em busca de sua parte que falta. Mas, ao explorar o mundo, talvez perceba que a verdadeira felicidade não está no outro, mas dentro de nós mesmos. Neste livro, leitores de todas as idades vão se deparar com questionamentos sobre o que é o amor e quanto dependemos de um relacionamento ou parceira para nos sentirmos plenamente felizes. 25) Uma luz inesperada, de José Saramago, com ilustrações de Armando Fonseca O conto "Uma luz inesperada" foi publicado pela primeira vez no Brasil em 1996, no livro A bagagem do viajante. Nele, José Saramago recorda uma passagem aparentemente comum da sua infância: o dia em que foi ajudar o tio a vender porcos na feira. Neste relato, porém, Saramago lança mão de todo o seu poder narrativo, e nos transporta a um mundo de encantamento que só existe quando se é criança. As ilustrações do artista mexicano Armando Fonseca dão uma atmosfera ao texto, capaz de conquistar adultos e crianças de qualquer faixa etária, de zero a cem anos. "O mito do paraíso perdido é o da infância – não há outro. O mais são realidades a conquistar, sonhadas no presente, guardadas no futuro inalcançável. E sem elas não sei o que faríamos hoje. Eu não o sei."
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